2, 3 e 4 de Agosto de 2019
VII Encontro de Cheganças da Bahia
Nos dias 02, 03 e 04 de agosto de 2019, Saubara, cidade do recôncavo da Bahia foi sede da maior festa de Cheganças, Marujadas e Embaixadas do mundo. O encontro que reuniu 16 grupos dessa manifestação teve o objetivo de, além de demonstrações artísticas dos grupos através de apresentações públicas, aproximar os mestres da cultura popular especificamente das Marujadas, Embaixadas e Cheganças, assim como divulgar a existência de diversos grupos, tornando possível o resgate, a valorização e o reconhecimento aos grupos de Cheganças, Marujadas e Embaixadas da Bahia. Realizado pela Associação Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, o evento contou com a participação de 14 grupos de várias localidades da Bahia e de 2 grupos de outros estados. O evento é uma grande celebração cultural, com desfile, debates e exibição de documentário. Em um momento especial para os grupos esse ano o encontro celebrou também o reconhecimento das Cheganças, Marujadas e Embaixadas como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, concedido pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). No dia 2 a partir das 18 horas aconteceu a reunião da Rede de Chegança da Bahia e comunidade em Geral. O mestre Rosildo do Rosário, coordenador do Projeto, fez o acolhimento, dando boas vindas a todos, saudando os mestre e mestras presentes. Depois das boas vindas, o mesmo faz umas ressalvas sobre o desenvolvimento das atividades que aconteceram em 2018 quando foram registrados os grupos ativos e inativos de Cheganças, Marujadas e Embaixadas da Bahia. Através do dossiê Etno-histórico que tem como objetivo contribuir para o registro dos grupos no livro Especial das celebrações e também a captação audiovisual dos grupos numa perspectiva de fortalecimento da rede e da Patrimonialização. Após apresentações e saudações foi feita de forma inédita a apresentação do documentário, resultado áudio visual da pesquisa etno-histórica dos Grupos de Cheganças, Marujadas e Embaixadas da Bahia. Em seguida foi apresentado por Gustavo Castro a satisfação de ter sido responsável em registrar e editar as imagens que resultaram no documentário. Seguindo a programação foram convidadas as lideranças ou representações dos grupos de Sergipe e Alagoas, as representantes do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC e a representante do poder público local, a secretária de Reparação Racial Maria de Lourdes para traçar suas narrativas com trabalhos na cultura popular.